terça-feira, 11 de março de 2008

O Dia da Punção _ 22 Fevereiro de 2008

Saí de casa muito nervosa, como até então não tinha acontecido. Estava tensa e muito apreensiva de tal forma que a barriga já me doía.

Chegámos 10 minutos antes da hora combinada. Esperei até que me chamaram para um quarto onde uma enfermeira que recomendou tirar toda a roupa da cintura para baixo, vestir uma batinha e calçar uns chinelinhos que ela me deu. Assim fiz e esperei que alguém me fosse buscar.

Passado alguns minutos abre a porta o anestesista Dr. C. Levou-me para a sala onde a punção iria ser feita e preparou-me com a ajuda da enfermeira. Durante isto, ía tentando me fazer descontrair, com uma conversa que pôs toda a equipa a rir, menos a mim. Eu não estava nada para piadas nem com astral para me rir. Embora o Dr. C. até tinha graça! ...
Graças a Deus a anestesia fez o efeito rápido e eu adormeci. E sonhei…um sonho tranquilo sobre o que se estava a passar.

Acordei já no quarto acompanhada por uma enfermeira. Disse-me que me ía trazer um chá com bolachas.
O meu marido chegou logo a seguir. Ficou ali comigo até virmos para casa. Estive 1h 30 min a recuperar. Entretanto o meu marido fez a recolha do esperma.

A bióloga disse-nos que da parte da tarde já iria juntar os espermatozóides com os folículos.

A sr.ª enfermeira deu-me ordem para me levantar e recomendou-me repouso. No caso de as dores persistirem deveria tomar ben-u-ron 1000.

O meu marido ajudou-me a vestir e apoiou-me até chegar ao carro.
Mal cheguei a casa deitei-me no sofá muito quietinha. Deitada estava bem o pior era levantar e endireitar-me. Dava uns passitos pequeninos. Estava inchada e muitas dores, mas nada que não se aguentasse.

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